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Fotografia por Pedro Santos |
Dia que
passa,
luz que
me arrasta,
e estou
vivo
pra mais
um cigarro.
Tempo
que voa,
de terno
à toa,
soltando
a fumaça
e
bebendo cachaça.
Não sei
se choro,
não sei
se coro,
só me
amordaço
nesse
mormaço.
Chega-me
o grito
de louco
frio,
o desenho
a giz
como
infeliz.
Mas eu
sou gente,
doente
que mente
Se não
há dor,
me
aquece o calor.
Muito bonito.
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