decassílabo
por decassílabo
prefiro
a trissilábica
amorosa
que não
vivo de forma
e poesia
não vive de métrica
desato-me
desse nó sufocante
que
chamam de beleza parnasiana
não
trabalho com sonetos
tampouco
com rimas ricas
ou mesmo
preciosas
gosto de
intercalar os versos
com uma
palavra aqui
e seu
antônimo ali
a beleza
do meu eu
está não
em mim
mas no
sonhar do teu próprio
a poesia
é feita
de poeta
e de terceiros
os
segundos
traçaram
minha hora
que me perdoe Bilac
não lhe tiro o principado
porém é o que digo, é o que falo
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