os passos compassados
parnasianos persistentes
orgulhosos em seu ofício
de dançar a dança dos homens
pisca-alerta para
parar, andar devagar,
esquecer de dançar
a dança dos homens
e que lhe jogassem flores no peito
chorando-lhe sua morte
de quem não cabe,
não serve.
é que já não lhe pertencem
os passos
os braços
as dores
de dançar a dança
dos homens.
pode, agora, respirar
e suspirar
e aproveitar
o novo bater de asas
um novo rodopio aéreo
de quem dança
a própria dança.
sexta-feira, 8 de março de 2019
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