O seu sorriso tem jeito de calmaria
constrangida.
O que foi meu mar de águas heroicas,
hoje eu já nem sei.
Ele já nem sabe...
Qual foi o último beijo?
Qual foi o último afago?
Será que a memória incomoda?
Tem dor que, anestesiada
pelo vento, se faz resistente,
insistente.
~
O cheiro de homem de peito aberto
aquece-me as narinas;
derrama-me em lágrimas de saudade;
beija-me a ponta do nariz
e me sorri
as lembranças.
~
Quem deixou
a janela
da perda
aberta?
Lembra daquele
dia que eu
bati o carro
e nossos carinhos
colidiram?
Me encara no sexo,
me beija na fala,
me sorria no até logo,
mas não fala adeus.
Ainda não.
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