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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

"So ist das leben"


Eu quero pedir desculpas a mim mesma... Pedir desculpas pela auto-exposição. 
Quero dizer a mim mesma que tudo vai ficar bem. Que isso é obra do destino, mas há bons tempos em breve. O inferno astral está no fim, querida eu. 
Pequena, que sou eu mesma, o tempo tudo cura... Ouça todos os clichês do mundo hoje, a dor é grande, mas você sabe que não é o fim.
São muitos poréns, eu sei.
Querida, o mundo não está acabando com isso.
Querida, o mundo está no início ainda, você sabe.
Admita, só isso... Admita.

suave

senti o cheiro de longe
doce de pêssego
no seu cabelo
tropicália

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Devia ser você.

Quinta-feira eu te vi atravessando a rua e gelei. Gelei porque não te via há mais ou menos sete meses e te encontrar assim era loucura. Você estava chegando perto, e quanto mais perto, menos era você. Mais uma vez fui desanimando, porque mais uma vez o cara de óculos redondos e aspecto magro não era você. Nunca é você. Nem atravessando a faixa, nem de pé no ônibus, nem lendo dos Anjos no metrô... Nem na UnB, nem no aniversário de Brasília é você. Talvez eu que sinta muita falta, saudade, sei lá... Talvez seja tudo invenção da minha cabeça e nunca seja você porque você não existe.

Eu acreditaria se dissessem que você não existe, que foi apenas um sonho distante de um mês ou qualquer tempo menor que esse. Não que você seja perfeito, na verdade está bem longe disso, é só que você tem uns defeitos realmente apaixonantes. Não sei porque falo disso, queria só deixar claro que nunca mais te vi e que isso incomoda. 

Você não parece o John Lennon.
Também não parece feliz. 
E ouvir If me lembra você.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

"...qué lástima pero adiós..."

Você está assim, meu amor, porque troquei seus braços pela valsa com a solidão. Não me leve a mal; mas não é comigo, é com você. Você quem me fez de escrava d’alma alheia e me despenteou em praça pública berrando-me críticas desconstrutivas de “quem ama”. Suas palavras, meu bem: de “quem ama”. Deixei de acreditar nesse amor há algum tempo, sim, porque amor nenhum existe com tanto julgamento incrustado.

Queria te deixar meu sorriso de pena, mas nem isso eu pude ao ir embora. Um dia, quem sabe, você me perdoa pelo ato de vandalismo contra seu ego; do mesmo jeito que te perdoei por flagelar minhas entranhas emocionais (mais uma vez).

Só quero deixar um último adendo, meu querido... Seu crime foi mais grave, mas eu entendo que te coloquei na cadeira elétrica por um roubo de pão.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

por favor

alguém aí me ensina
a achar o amor da minha vida

domingo, 2 de fevereiro de 2014

cabernet sauvignon

adoro esse amor
com gosto de vinho barato 
em taça de plástico
sem sorriso forçado

queria um beijo a mais
para deixar a tristeza 
e seguir com todas as certezas
que rolam por aí

bora, amor, vem de mãos dadas
que é mais firme
se alguém cair, pra levantar fica fácil