Eu sou a alma viva entre esses
que ocupam o mundo. No entanto, sou de quem se espera menos.
Sou a louca, “dissimulada”,
amante perturbada,
entre outros universos de
palavras.
Cresci em meio ao amor para
virar um pouco de dor, esse é o meu âmago! A verdade é essa. A verdade é que
por dentro sou a esquisita que não se atreve a ser menos que perdida. Perdida
na vida. Julgo-me,
entretanto, mais que os pequenos hipócritas da rude descrição do mundo. Sou,
portanto, a verdade.
Ou, pelo menos,
verdadeira
em mim,
em ser.
Canso-me dos versos por hora,
porque em outrora sou a aurora do corpo dançante. Sou feita de fauna. Sou feita
de flora. O pequeno passo para a direita é a tragédia da esquerda e eu... Eu sou à esquerda. Eu sou a esquerda! Sou toda
esquerda... Sou o branco em meio ao preto com pontos castanhos no meio. E estou
virada para mim, olhando pelo ombro esquerdo enquanto escrevo uma carta com a
mão esquerda. Porque mesmo minha direita é torta pro lado “errado”... Ou lado errante.
Filha.
De.
Deus?
Eis que me perco novamente entre
as linhas da minha própria história psicológica e mal contada. Emocional P U R
O. Errante. Decaio em mim.
Meus colegas são colegas... Amizade se faz em prantos e amor se faz em sexo.
Eu, virgem.
Virgem aos dezessete e bêbada
desde que nasci.
Eu.
Eu.
Dramática dos remédios para
depressão (pós-traumáticos) que nunca tomei. Coisas que nunca contei!
Molestada, estuprada, escancarada. Pela vida. Virgem de amor. Todo o resto
normal, construído em paredes de vidro refletido. Ninguém mais sabe de nada e
meu sorriso é puro em alguma pouca mentirinha. Ou talvez seja tudo invenção.
E o agora vai acabando.
Ninguém demasiadamente importante veio-me que não possa ser deixado de lado. POUCO
TEMPO. Ninguém sabe. Eu sei só disso.
E agora? O que será a partir
do nada que é o agora?
Antes...
Doeu.
Mas sou eu.
E o futuro vem puro.
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