sábado, 11 de maio de 2013
Eu te falo em 1 minuto ou menos.
Eu te amo porque você é um amor,
e cabe com sorriso e tudo no meu coração.
Eu te amo porque você me ama
nesse meu jeito bobo mesmo de ser.
Eu te amo porque você me deixou muito feliz
ao dizer todas aquelas coisinhas pequenas,
também porque me fez rir com todas aquelas
piadinhas sem pena...
Eu te amo, acima de tudo, porque gosto muito
- bem grande, do tamanho do elefante - de você.
E porque você não tem essa frescura doida (com ou sem acento no i)
de que amor é uma palavra muito forte.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Terapia da escrita automática
Tenho três horas de sono se eu for dormir
agora. Mas eu não vou dormir agora... Agora eu vou escrever sobre “feel
infinite” de novo. E sobre como as músicas do David Bowie me arrepiam de uma
forma única. Acabei de assistir As
Vantagens de Ser Invisível de novo. E eu chorei de novo. Não sei se tudo
vai mudar de repente, e não sei se as coisas vão finalmente melhorar. Seria bom
se eu pudesse deixar tudo para trás e começar do zero.
Não é que eu esteja cansada. Eu estou exausta.
Não consigo dormir direito tem pelo menos um mês, e acho isso muito ruim. Não
consigo estudar também. Isso atrapalha bastante... Não sei se vou entrar pra
faculdade. Não sei nem se eu quero entrar pra faculdade. Ou se quero trabalhar
um dia. Ou se quero envelhecer, e me aposentar, e sofrer porque desperdicei
toda a minha vida num emprego que eu odiava. Talvez eu acabe gostando do meu
emprego, não? E talvez eu me aposente e viaje. Space Oddity nos faz chorar sem nem prestarmos atenção na letra –
mas pode ser que eu esteja muito sensível.
Estou pensando em assistir Christiane F.
novamente (pela quinta vez). Porque me faz querer ser alguém um dia. Mas eu não
consigo dormir direito tem pelo menos um mês, e acho isso terrível. Não consigo
estudar também. Não consigo estudar direito há pelo menos três anos. Meu Ensino
Médio inteiro passou, e eu estava de olhos fechados. Ou marejados. “She
knows...” e lágrimas. Parece um drama bem besta, eu sei. É um drama bem besta
mesmo. Drama de menininha de 17 anos, sofrimento inventado. Mas não é. Está
tocando Heroes de novo, e só consigo
pensar em como eu odeio a escola. E em como eu fiz todo o meu dever de
matemática, mas não sei a matéria. Está tocando Heroes e meu sofrimento não é inventado. Eu choro todos os dias.
Alguém me disse um dia que não existe isso de “tem gente muito pior do que você
por aí” porque cada dor é uma dor. E o que dói em mim, não dói em você.
Não estou justificando nada. Eu só não sei
mudar as coisas... Eu não sei mudar essa minha rotina
comerchorarcomerchorardesmaiarcomerchorarcorrer. Não saio por aí correndo. Eu
corro na minha mente, as pessoas falam comigo e eu estou nos meus vinte anos. E
eu não me acho nos meus vinte anos. Queria dizer pro meu amigo do primeiro ano
que tudo piora, mas eu não posso... Porque talvez – e espero que com certeza –
as coisas melhorem pra ele. E queria dizer pra minha irmãzinha-adotada do
primeiro ano (também) que ela tem que ser feliz de outro jeito. E eu não posso
inspirá-la. Nunca poderia.
As pessoas são muito mais complicadas do que
aparentam, eu sei. E eu tento me apresentar simples também... Espero conseguir.
Pensei nisso agora porque não entendo. Eu nunca entendi as pessoas, eu acho. E
é frustrante nunca saber o que os outros estão pensando. E isso me faz querer
chorar ainda mais.
Eu costumava achar que ia me casar com meu
melhor amigo, mas isso mudou agora. Eu fico incomodada ainda com essa mudança,
mas tenho que me acostumar. Minha cabeça está doendo agora. Tenho menos de três
horas de sono se eu for dormir agora e há duas semanas que não vejo quem me
acha especial. Porque eu sou o alguém especial de uma pessoa bem mais especial
que eu. Nunca vou entender, mas não ligo.
Meu livro não está pronto. Eu sinto falta dos
amores, mas não de todos.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
"I turn to water"
Quero morar no Sul com ele. “Ter dois filhos,
ir ao parque discutir Caetano...” Quero morar no Sul com ele “e morrer de rir.”.
Meus dois pés doem, estou precisando de uma massagem para dormir com um sorriso
aquecido. Sorriso tranquilo de quem está feliz de verdade. Mas não dá pra ser
muito feliz estando tão cansada assim... E estando tão longe assim de tudo.
Tudo mesmo, até de mim. É esse buraco no peito, entende? “Arte, pra mim, é
tudo. Sem arte eu prefiro morrer.”. Talvez eu seja essa mistura louca de Elena (ou
Petra?) e Vinicius que não deu certo.
Quero morar no Sul com ele porque lá eu tenho
calor pra me proteger do frio. Frio que sei que tem aqui mais do que tem lá,
sendo frio interno. Intenso. Dolorido. Estou aqui por um novo “moreno de cabelo
enroladinho” para mim. Precisa nem ser moreno. Nem ter cabelo enroladinho. Pode
ser eu mesma... Quero morar no Sul e saber me esquentar sozinha. E espero que
ele não me abandone mais, porque ele faz falta. Sinto falta dele passeando pelo
meu corpo inteiro e saindo pelas minhas narinas, pela minha boca. Sinto falta
dele dentro de mim.
Quero morar comigo mesma no Sul, mas quero
levar ele comigo. Preso dentro do meu coração pra não ir embora mais. Essa dor
não passa sem ele, entenda. Acho que ele se foi porque acha que vou dá-lo a
outra pessoa novamente, mas não vou. Ele vai ser meu pra sempre, eu prometo...
Prometo para quem quiser ouvir que ele vai ser meu para sempre. E se eu
precisar dá-lo a outra pessoa, crio um novo dele, e continuo com o original só
pra mim. Será que ele consegue acreditar que quero ser minha? Vivo, agora, para
mim. Devia acreditar...
Quero morar no Sul. “Ter dois filhos, ir ao
parque discutir Caetano... E morrer de rir.”. Pode ser sozinha, ou mesmo com o “moreno
de cabelo enroladinho”. Gosto dele também, mas gosto mais do meu amor que quero
carregar no peito e nunca mais dar pra ninguém. Olha, eu prometi. Mesmo sendo
Vinicius, isso de amor meu (e só meu) eu vou cumprir. Ainda estou confusa...
Minha dor é muita ainda. É que ele não voltou. Ele não voltou e eu não moro no
Sul. E não vivo direito ainda. Meio morta, meio viva. Não sou zumbi porque não
existe.
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