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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Isso de sorrir...


Hoje em dia ando a ver quatro sorrisos: o do quarto, o da festa, o do bar e o de sempre.

A verdade é que o de sempre me cansa. Estou ali, tentando dormir, de repente BUM! Aquele sorriso de arcada perfeita direto para mim. Um sorriso largo, forte, decidido. O sorriso simples de felicidade plena... O sorriso irritante de quem acha que fez muito, mas na realidade não fez nada. Sorriso de quem some. Sorriso de quem esquece. Sorriso de ex, sim. O sorriso de ex me persegue. E não chega sozinho, claro que não, ele acompanha as músicas chorosas e a dor infeliz. É que quatro anos não me parecia merecer um fim tão brusco. “Some”. Sumi, o dono sumiu, mas o sorriso de sempre não.

E agora confesso que o do bar me encanta de um jeito até esquisito. Ele aparece sem mais nem menos, aquele sorrisinho de lado... Acompanhado de um aceno negativo com a cabeça. Eu não sei o que aquilo significa até agora, acho que por isso estou tão intrigada. Não é nada como o sorriso de sempre; nunca se fez por mim, em mim e comigo. Fez-se para mim em uma ocasião ambígua demais para que eu o decifre. Pois ficou sendo um sorriso que me constrangeu. Acabou com nada além do sorriso... E ficou na minha cabeça, pintou-se nela.

O da festa é confuso. Não me lembro de vê-lo na minha frente, lembro-me de senti-lo e sorrir junto. Foram bons sorrisos bêbados, alegres. Sorriso suspeito e surpreendente o da festa. Este me é instigante, entretanto. Gostaria de tê-lo sentido um pouco mais. Mas ele me deixou falar pouco, só sorria. Imagino-o melhor por foto. Vi uma vez, deixei para lá. Sorriso de uma noite que se apagou pela manhã. Não acho uma pena.

Agora o do quarto me é enorme em mente. Não que ele seja realmente grande, não é. Sorriso de boca pequena. Vejo-o já tem tempo. Queria tê-lo mais do que tenho... Até porque ele, verdadeiramente, não é nada meu. Sorriso que me é uma felicidade em ver, mas prefiro quando beijo. Adoro beijar o sorriso do quarto, por mim eu beijava toda hora! Subia na ponta dos pés e beijava o dia inteiro aquele sorriso de quem sabe mais. Vejo o sorriso e lembro da voz, e então eu sorrio também. Sei que é uma besteira, mas gosto muito.  E sinto falta quando não vejo.

Meu preferido?
Haha...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Vem!

Fotografia por Isa Valença



Se vou?

Ah, eu vou! Me leva logo, me leva agora, me pega, me arrasta...
Não... Espera. E deixa eu te arrastar,
e te pegar,
e te levar...

Eu te levo, pode deixar que eu te levo.
Pego na tua mão e te levo.
Pra longe... Bem longe...

Deixa eu te arrastar daqui,
pra cá, dali, de cá.
Deixa eu te levar,
te trazer pra mim.



Os primeiros versos foram feitos sem querer pelo meu amigo Jean, ele não conseguiu continuar... 'Tava muito trabalhado no pagode. Então fiz esse trabalho por ele. Deu nisso. E ficou tão cariño, que resolvi postar. Obrigada, meu bem. E agradeço também Isa, por fotografar belezas naturais de forma brilhante. Esta tem um significado enorme para mim e ela mal sabe disso... E este poema foi minha interpretação pessoal de sua fotografia.