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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Àquela que irá para o hospício comigo (provavelmente)

Minha grande amiga, alma gêmea nas loucuras, cúmplice em zoação. Nunca, nunquinha vou te esquecer minha gigante!

Se no computador já somos loucas, imagine quando você vier para Brasília! "Segurem as doidas!" Haha, como se pudessem u.u

Morro de rir só de lembrar de nossas conversas anormais e às vezes descontroladas. Coitados daqueles que colocamos na conversa para atormentar (Lucas que o diga), mas é tãããão divertido! Se bem que essas pessoas (Lucas again) deveriam agradecer, e sabe por quê? Porque fazemos isso porque as amamos, mesmo não sendo correspondidas (né, Lucas?) Tá, parei. -Q 

Pseudo-canibal, minha gatinha, companheira de nhanhanhês *-* Conversas constrangedoras, outras reveladoras e ainda tem aquelas que são só curtição (o que seria a maioria). 

Ainda vamos sair por esse Brasilzão, de carro, ouvindo Queen no voluma máximo, para conhecer todos os nossos amigotes happys, não vamos? =D

Faço questão de tirar uma foto na primeira vez que nos virmos. Provavelmente estarei com os olhos cheios de lágrimas, inchados e vermelhos de tanta emoção, mas nem ligo, porque será um momento fodástico da minha vida.

Talvez, quando você vier, eu já tenha meu Luke (cão, não a pessoa), um labrador amarelo (MARLEY!) e aí eu vou mostrá-lo a você *----*

Poxa, sério mesmo, quando você vier eu terei um buraquinho a menos no meu coração... Credo, meu órgão é uma peneira o.O Não sei como ele ainda funciona. 

Buddy you're a boy make a big noise
Playin' in the street gonna be a big man some day
You got mud on your face
You big disgrace
Kicking your can all over the place

Singing
We will, we will rock you
We will, we will rock you

A gente arrasa com todo mundo, amiga, dizaê! Vamos acabar com todo mundo ;D Te amo muito, viu? 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Ao meu conselheiro e minha consciência não só econômica.

Você já deve saber o que estou para repetir, mas vou falar mesmo assim, porque acho muito importante.

Aaah, é... Você me chama de doida, de pirada, de maluca e eu devo concordar. Sou tudo isso e mais um pouco, se é que existe algo além disso.

Aproximei-me de você atraída pela sua perspectiva de vida, sua opinião sobre o amor e sua filosofia em geral. Fiquei entusiasmada em saber que você também tinha nascido em Brasília e desanimei ao descobrir que você só passou por volta de um ano de sua vida aqui, sem muitas chances de voltar.

Você já deve estar cheio de mim, pelo tanto que eu falo! Mas tenho, até hoje, guardado na lembrança um e-mail seu que dizia “Ah! Não vai ter mais ninguém pra falar no meu ouvido.” Eu ri e perguntei se era só para isso que eu servia e você responder: “Não, mas falar no ouvido era o essencial e agora eu perdi isso.” Tenho certeza que você não se lembra disso, porque é um desmemoriado.

Isso vai soar tão clichê, mas você foi um anjo que apareceu em minha vida. Um anjo magricela, alto, rosa e sonolento, mas um anjo.

Acho que a gente já discutiu uma vez ou outra, mas briguinhas toscas que não duraram nada. É, você não vai se lembrar de nenhuma tampouco, de tão insignificantes. Mas certamente nada mudaria o meu carinho para contigo.

Tenho vontade de chorar à noite, pensando que te ter por perto deve ser incrível. Preocupo-me com você toda vez que vejo seu nome em algum lugar (o que não é raro). E eu rio... Rio de lembrar do seu jeitinho simpático, mas às vezes amargo de ser. Rio da possibilidade de um dia vir a te encontrar. E rio de suas piadas sobre minha conta de celular (que não são poucas).

É... Você consegue animar meu dia só de me responder com uma carinha feliz e despreocupada, e isso faz de você um gênio. Isso, é o que você é, um gênio. Pelo menos escreve como um, não negue a verdade absoluta (Stephany... –n).

Eu te acho lindo... Claro que a seu modo, porque, sendo sincera, você não seria um bom modelo *morre*. E seu nariz é charme FA-LEI. Nunca vou negar que já fui afim de você (eram duas pirralhas te amando). Acho que disso você lembra, porque foi nessa época que você me deu a verdade como um tapa na cara: “Está encantada, só isso, não é amor não. Acalme-se, tudo a seu tempo”. Aham, parece minha mãe falando.

Já são uma e meia da manhã e eu poderia escrever durante a madrugada inteira, mas já está na hora de falar sobre outra pessoa.

Você nunca foi desmerecedor de um “eu te amo” e minha vontade de te abraçar aumenta consideravelmente quando você fala algo no diminutivo. Um dia eu ainda serei uma boa amiga, por enquanto eu me considero longe desse cargo, já é um esforço danado te fazer rir, imagine fazer você se abrir comigo...

Sim, ainda sonho em sermos vizinhos e termos churrasco todo fim de semana ^^

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O Ex

"Dois anos inteiros. Eu o amei por exatos dois anos. Fui-lhe fiel toda a relação e adorei o tempo que passamos juntos, mas acabou.

Foi desconfortável, certamente, um fim tão inesperado, e nada agradável ser apresentada a nova namorada dele.

Sempre fomos amigos e antes de conhecê-lo melhor eu poderia jurar que ele era 'alternativo', se é que me entendem. Foi então que me veio a surpresa de sua heteressexualidade se fazer presente. Eu havia perguntado sobre o coraçãozinho dele, se estava namorando alguém... Ao que me veio a resposta mais chocante que eu poderia ouvir naquele momento:  "Não, não... Estou esperando por você."

Minha primeira reação foi gritar em "mute" pois minha voz havia sumido. Depois o encarei nos olhos e comecei a rir, perguntando se ele estava brincando, porque para mim era sim uma brincadeira. Digo, só poderia ser, não é? Ele balançou a cabeça negativamente e eu cocei a minha, constrangida. Oras, que coisa, não?

Aproximava-me dele a cada conversa, cada abraço... E um dia ele disse que não aguentava mais aquilo, e que me queria só para ele... Dizia que não aguentava me ver com outros caras e sabia que eu sentia o mesmo por ele. Bem, eu não poderia negar... Então concordei em ficar com ele.

Um mês depois começamos a namorar e devo acrescentar que éramos o casal mais bonito da história da humanidade. Ok, talvez eu esteja exagerando um pouco, mas é como eu via nós dois juntos... Como perfeitos. Não houve muitas brigas e eu gostava de estar ao lado dele. Íamos ao cinema todo mês e quando completamos um ano, ele me deu uma aliança de compromisso.

Ouro puro, deve ter-lhe custado uma fortuna, tinha o nome dele gravado na minha e o meu na dele. Quase não aceitei depois de saber que era ouro, mas ele me convenceu de que tinha dinheiro suficiente para alimentar a África (exagerado, mas fazer o que?).

Então ele começou a ficar estranho depois de um ano e meio juntos... Nunca me ligava, passávamos pouco tempo no telefone quando eu ligava, nunca tinha tempo para ir ao cinema. Quando eu perguntava o que havia de errado, sempre a mesma resposta "Nada, nada..." Minha preocupação só aumentava, mas eu não desconfiava dele, nunca.

Dois anos juntos e ele me mandou um buquê de flores dizendo que tinha algo muito importante para falar comigo, para irmos jantar no nosso restaurante japonês preferido.

Arrumei-me por quatro horas, ansiosa para o que ele iria falar para mim. Talvez fosse uma surpresa super mega especial, e talvez isso explicasse o sumiço. Cheguei no restaurante com o sorriso maior que a cara e sentamos na mesa. Os olhos dele naquele momento, nunca me esquecerei. Nervosos, olhavam para todos os lados menos para mim, hesitantes também. Sua voz falhava e ele gaguejava muito. A mão dele estava apoiada na mesa e eu fui apertá-la, mas ele a retirou rapidamente. Meu cenho franziu sem entender e ele suspirou.

Aquele suspiro dizia muita coisa que eu não queria ouvir, eu só fingia que estava tudo certo. Finalmente o olhar nervoso dele encontrou o meu e ele falou. A fala que saiu de seus lábios não conseguiu atingir meu cérebro, eu não podia acreditar naquilo! Minhas mãos começaram a suar frio e eu olhava para todos os lados, porque eu me sentia presa. Ele dizia que a paixão se fora... Agora só restara amizade do que ele sentia por mim. O que era aquilo? Ele se apaixonou antes, esqueceu antes? Não entendia!! Tudo bem, talvez eu entendesse... Talvez eu só não quisesse acreditar, mas era a pura verdade, nosso amor se esvairara, ficando apenas um resquício de amizade. Naquela noite ele me colocou para pensar, e me fez finalmente perceber que nada é para sempre.

Hoje aqui estou eu, em sua festa de aniversário, sendo apresentada a sua atual namorada. "Er... Olá." Só o que posso dizer, além de apertar sua mão. Agora coro, dou um beijo na bochecha de meu ex e me vou, sem falar mais palavras. Devo seguir a minha vida também, isso é certo..."


Qualquer semelhança com a vida da autora é uma mera coincidência u.ú

domingo, 22 de novembro de 2009


"A vida é um hospício, e somos todos loucos tentando sobreviver às armadilhas do destino"


{Ninna Abreu}

sábado, 21 de novembro de 2009

'Everybody is Changing - 1st part

"Eram quatro horas da manhã de uma terça-feira chuvosa. Minha cabeça parecia que ia explodir. Abri os olhos com extrema dificuldade e encarei a parede que se mostrava enegrecida pela penumbra matinal que invadia o meu quarto pela pequena janela acima de minha cama.

Passei meus longos dedos pela superfície fria e enrugada que se encontrava à frente de meus olhos. A dor permanecia em minha cabeça, vagando por lá como quem diz que não deixaria o local tão cedo. Escorreguei minha mão pela parede até o colchão em que me encontrava, acompanhando sua superfície.

Mudei de posição na cama, de modo que eu conseguia ver apenas a porta entreaberta, na outra extremidade do pequeno quarto que não chegava a ser tão longe. Um feixe de luz penetrava o quarto e irritava meus olhos, deixando minha cabeça latejante. E então a luz desapareceu, e junto com ela minha visão se foi por uns momentos.

Logo que voltei a enxergar direito, ou pelo menos razoavelmente, observei uma sombra na porta. O vulto se encontrava parado e seus olhos estavam atentos em mim. Ouvi um rangido alto enquanto a porta se abria, abrindo passagem a uma mulher alta de cabelos lisos e de tons acobreados que se aproximava tímida e cautelosa, parecendo receosa em me acordar. Eu continuava imóvel e com os olhos meio abertos.

A mulher, por mim chamada de mãe, sentou-se em minha cama vagarosamente, fazendo ecoar um som de madeira velha. Ela passou as costas frias de sua mão em minha bochecha, fazendo-me sentir arrepios. Beijou-me delicadamente a maçã do rosto e eu pude sentir gotículas de uma água salgada e tristonha cair em meus lábios.


Sentei-me na cama encostando-me na parede que abrigava a janela miúda e solitária e sequei as lágrimas do rosto de minha mãe com a ponta do polegar. Ela segurou minha mão e a beijou, logo depois me abraçando como se sua vida dependesse de mim. E dependia."

'Final'

"Contigo sou uma confusão
Sem ti sou uma conspiração

Com toda minha hipocrisia
Comentei que não te suportaria
Agora choro pensando em toda pouca alegria

Mostro-me de pé, erguida
Porém encontro-me desanimada, falecida

Encantada com teus defeitos, iludi-me
E tudo o que me falaste destruiu-me

Resumo em versos o que não consigo
Explico a dor que tenho como abrigo
Jogo a culpa em teus braços, mas ainda a sinto

Agora deito o lápis e amasso o papel
Tento jogar fora o amor que ainda existe
Mas isso me mata, me aflige."


{Ninna Abreu}