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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sobre a metade da metade da metade da metade (...) dos livros que eu gostaria de (re)ler.



Ainda não contei quantos livros tenho, mas não devem ser muitos. Desses poucos, li menos ainda. Acho que está na hora de terminar uma leitura, para variar um pouco.
Adoro frases soltas. É esse o meu problema.
Eu poderia escrever um livro só de frases soltas e poemas-minuto. O título seria “A História da Moça que Nunca Conseguiu Terminar um Livro”.
Ou do rapaz. Posso ser rapaz também, por que não?
Vê que isso aqui que escrevo agora não é nem verso, nem prosa. São só frases soltas.
Eu li Dom Casmurro três vezes.
Sempre chego ao quinto capítulo de Crime e Castigo. Aí eu paro.
Já leu O Castelo no Ar? Bem bonito... Acho que pouca gente ouviu falar. Ganhei da minha tia em alguma ocasião especial, tipo aniversário ou natal. Não lembro qual.
De outra tia eu roubei alguns outros livros. Entre eles Ciranda de Pedra, e ai como me doem os olhos de Virgínia! Esse eu li em duas noites.
Tenho um livro do Paulo Coelho, mas não leio por puro preconceito. Acho que por ele ter dito que nada mudaria na ordem do universo se você separar sujeito do predicado por uma vírgula. Sim, tenho preconceito.
Um livro que me marcou é Olhai os lírios do campo. Meu melhor amigo sempre confunde com O apanhador no campo de centeio, e acha que já li. Nunca li O apanhador no campo de centeio, mas morro de vontade. Olhai os lírios do campo me fez chorar aos quatorze anos. Pra ser sincera, eu nem lembro muito do livro, tenho que reler.
Tenho um livro de teatro que a escola pediu. Admito, usei poucas vezes. Quero ler todinho por dois motivos.
Motivo número 1. Vou cursar cênicas na faculdade.
Motivo número 2. A capa preta dele é linda.
O menino do pijama listrado... Eu chorei. Nas quatro vezes que li.
Acho difícil terminar livros, mas acho que releio muito alguns. Como Meu pé de laranja lima. Também sempre choro.
Ganhei um livro da minha amiga de quando ela foi para Harvard. É sobre Anarquia. É em inglês. A capa também é linda. Às vezes eu abro em uma página qualquer e leio duas frases. Aposto que o livro é bom. Tenho vontade, tenho tempo, mas não tenho coragem para ele ainda.
Eu me identifico muito com um livro dado por um amigo meu, que já foi meu professor de inglês. Devo a ele muita coisa, na verdade. O livro é daqueles que você abre numa página qualquer e lê um trecho qualquer. E aí você se sente feliz, porque é Fernando Pessoa.
“309.
O prazer de nos elogiarmos a nós próprios...”
E uma nota: como sou bela!
Quando falo desse livro, lembro de outro, dado pela minha amiga. É que a grossura é praticamente a mesma, e o tamanho também. Augusto do Anjos.
Augusto dos Anjos me lembra o último rapaz que me fez chorar, mas eu adoro mesmo assim.
“Eu, filho do carbono e do amoníaco...”
Também sou profundissimamente hipocondríaca.
Não li Otelo. Vi o filme, ouvi a explicação do professor e me dei por satisfeita. Na verdade, a única obra de Shakespeare que li foi Sonho de Uma Noite de Verão.
Ah, que vergonha! Lerei Otelo em breve, prometo. Depois os outros.
Li A Paixão Segundo G.H. aos 15 anos e me senti profundamente tocada. Decidi naquela época que iria reler aos vinte anos e depois aos quarenta. E é melhor eu deixar só para mais tarde mesmo.
Tenho a obra completa e ilustrada do Lewis Carroll em inglês e, pasme, nunca li. Nem mesmo Alice no país das maravilhas.
1984 me arrepia.
Laranja Mecânica está na lista dos favoritos.
Nunca li Admirável Mundo Novo. Não o tenho, mas quero ter.
Comprei dois livros para dar de presente para a minha amiga, não embalei nenhum porque estou planejando ler algum dos dois antes de entregar. E porque sei que ela fez o mesmo com o livro do Augusto do Anjos.
O Estrangeiro me deixou atônita por muito tempo. Achei aqui em casa, li, depois dei pro meu melhor amigo ler. Foi um presente, mas eu não esperaria que ele me devolvesse nem se fosse apenas emprestado.

Fim.